quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

sol-tus.


Os corpos esquentam
E esvaziam
Qdo não se esquentam por vezes esvaziam
E há muito pede um aquecimento
Tudo em complemento
Como o nascer do sol.
Os corpos têm o prazer do espaço nu
Um vago olhar no vasto tu
Vão e vêem veementes acoplados ao sul
De quem tem só, um bocado de só e um bocado de cru...
Circulam feições, gestos, flores, cheiros...
Sabores.
Circulam vapores
Almejam éteres
Escutam vazios, suspendem-se, ferem-se...
Felizes, sombrios...
Vivos, enterram-se.
No importante calor q cala mente e flama
No travesso não pensar em nada ou plenamente se exclama.
Num atordoado espelho q esgana
Vem um corpo que aspira e que entre forças sugere a cama.
Enfim, carregam-se os pontos em arte fátua
Em surpresos modos entregam-se em tábuas
Somos universos esquizos e sem nada
Movimentando um corpo violento em sentimento ou sossegado ao gosto de tapas.
Bartira anauá.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009


Ah como me olham
Os olhos que não brotam
de mim um sentimento
pq se fazer sentir
já que tremo toda
só no ato de engolir...
e dizer que o poeta premedita
mas eu permaneço atenta
ao momento que pesa em mim.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Escola livre - Cobé diacuí

Cobé Diacuí
Como se vive a flor do campo? Como se vive a flor no espaço urbano? piatã, itacira, iaciara,inaie cendi, butúie,juína, bartira anauá... é...é preciso ser forte, pedra cortante, espelho de lua, gavião solitário luminoso, flecha bororo, rio de gavião flor da árvore e árvore de flor...é preciso muito ódio e muito amor...é preciso ações, ações desinteressadas, auto-conhecimento, revolta, peso, leveza... lutar é viver, só negar...é sobreviver!

"A revolução vai de ser para sere de coração paracoraçãoe o q sinto ao olhar para as estrelasé quesomos filhos da vidaa morte é pequena...só o silêncio é vergonha"
(Sacco e Vanzetti
)