quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

sol-tus.


Os corpos esquentam
E esvaziam
Qdo não se esquentam por vezes esvaziam
E há muito pede um aquecimento
Tudo em complemento
Como o nascer do sol.
Os corpos têm o prazer do espaço nu
Um vago olhar no vasto tu
Vão e vêem veementes acoplados ao sul
De quem tem só, um bocado de só e um bocado de cru...
Circulam feições, gestos, flores, cheiros...
Sabores.
Circulam vapores
Almejam éteres
Escutam vazios, suspendem-se, ferem-se...
Felizes, sombrios...
Vivos, enterram-se.
No importante calor q cala mente e flama
No travesso não pensar em nada ou plenamente se exclama.
Num atordoado espelho q esgana
Vem um corpo que aspira e que entre forças sugere a cama.
Enfim, carregam-se os pontos em arte fátua
Em surpresos modos entregam-se em tábuas
Somos universos esquizos e sem nada
Movimentando um corpo violento em sentimento ou sossegado ao gosto de tapas.
Bartira anauá.